martes, 19 de diciembre de 2006

A MANHÃ MAIS CALMA

Pela cabeça a alma
E o silêncio
Das autopistas informáticas:

A lentidão da sorte
Em casos de vidro
Ou portas pantográficas.

O porteiro me vê na janela
Voando em mim mesmo,
Ensaiando uma estátua.

Nada esclarece esse óbvio toque do tempo,
Uma certa exigência de novo.

Pela calma uma
Cabeça de silêncios
Ou freeways de poemas,

Nada que não possa
Trazer outras chaves
Ao rigor das ruas.

O porteiro continua
A contar o mundo
Em seus dedos.

Outubro 1994

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