retenha o tempo,
Que não impele os ácidos
a mortes lentas.
Quero o ouro dos lábios,
o lado convexo.
Quero o movimento
mientras la luz se haga.
Quiero aristas en los vientos
e algo de filho, de pai.
Quero o inquerível
e todas as sortes de coisas queríveis.
Quiero, y no puedo querer,
las obras del silencio,
do ruído enérgico dos obstáculos,
da navegação dos sonhos,
da ausencia do horizonte
diante da presença de um rumo.
Corro porque quero
o gesto das coisas,
o gosto do branco nas cinzas,
os olhos estáticos.
E uma confiança estreita e luminosa
num porvenir que sempre estará atrás.
Janeiro 2004
1 comentario:
pater - soter
soteriologicamente sabemos que o gene egoista está presente.
onde desviar e transmigrar a alma?
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